Aterro sanitário e aterro controlado: quais são as diferenças?

Aterro sanitário e aterro controlado: quais são as diferenças?

Muito se fala sobre o descarte adequado de resíduos e dos riscos dos lixões. No entanto, você sabe exatamente onde deveria descartar? É no aterro sanitário e aterro controlado.

De fato, quando falamos no destino final do lixo produzido por cada pessoa, é mais fácil entender porque os lixões são o pior local para isso, mas nem sempre a população sabe onde então deveriam descartar os rejeitos.

Para quem até mesmo nunca chegou a pensar sobre o que acontece com o lixo depois que ele é coletado em seu lar, realmente pode ser difícil ter certeza do que fazer quando o assunto é ajudar o meio ambiente ao jogar o lixo.

Em primeiro lugar, vamos aos números sobre a produção e descarte de lixo no Brasil, para que você entenda a gravidade e a importância de destinar resíduos para terem o tratamento correto.

Em primeiro lugar, os lixões são ilegais e, mesmo assim, ainda existem mais de 30 milhões de toneladas de lixo destinadas a estes locais, também chamados de aterros irregulares.

Os dados assustam ainda mais quando sabemos que mais da metade das cidades do Brasil realizam esse tipo de descarte, que deveria ter sido extinto em 2014, segundo as autoridades federais.

Agora que você sabe disso, que tal entender mais sobre onde o lixo realmente deveria ser destinado? Entenda, neste post, a diferença entre aterro sanitário e aterro controlado, bem como o porquê dos lixões serem irregulares e perigosos para a sociedade e natureza.

Quais as diferenças entre um aterro sanitário e um aterro controlado?

Entenda a seguir o que difere esses termos, o que são de fato os lixões e os riscos desse tipo de destinação de resíduos, muitas vezes infectantes.

Aterro sanitário

Os aterros sanitários são ambientes controlados e preparados para receber uma grande quantidade de lixo residencial e industrial. O solo é impermeabilizado, além de passar pelo nivelamento de terra e com a selagem da base com argila e mantas de PVC.

Esses ambientes possuem sistemas de drenagem do chorume, líquido escuro e tóxico decorrente da decomposição dos resíduos, além da queima de gases tóxicos liberados pelo lixo.

Os aterros costumam ser economicamente viáveis e com a compactação do solo após os descartes, tendem a evitar dissipação de bactérias e demais poluentes. No entanto, podem durar apenas 20 anos, após isso acabam ocorrendo pequenos desgastes naturais.

Aterro controlado

Ao passo que os aterros sanitários recebem uma preparação completa para que o lixo, chorume e gases tóxicos não invadam o solo e os lençóis freáticos, o aterro controlado usa apenas grama e argila no solo.

Sendo assim, o solo sofre e os demais ônus presentes nos lixões tendem a surgir, mesmo que de forma menor, já que pelo menos nesse caso o lixo não fica ao ar livre.

E os lixões?

Os lixões são uma verdadeira calamidade para a saúde urbana. Sem qualquer tipo de proteção ou impermeabilização de solo, o ambiente é um grande depósito a céu aberto de lixo de casas, hospitais, empresas, fábricas e muitos outros locais.

Como você deve imaginar, é um verdadeiro palco para infecções e proliferação de microrganismos, bem como a dissipação de doenças e demais agentes infecciosos.

Grande parte dos lixões é clandestina, de forma que nem deveriam estar ativos e muito menos abertos.

A importância da reciclagem

Sabia que a melhor solução para parte do lixo gerado todos os dias pelo Brasil é a reciclagem? Cerca de 30% de todo o volume produzido poderia ser reutilizado, ao contrário dos poucos 3% que são atualmente.

Mesmo que ainda existam toneladas de lixo sendo descartada diariamente, seria mais fácil para a administração pública controlar o volume de lixo e evitar o surgimento de lixões.

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