Gestão de resíduos sólidos em restaurantes: o que é e como deve ser realizada
Sabia que nem toda gestão de resíduos sólidos em restaurantes é feita corretamente ao redor do Brasil? Infelizmente, essa questão resulta em milhares de toneladas de lixo.
A gestão de resíduos sólidos é uma questão cada vez mais presente e desafiadora na atualidade, especialmente no setor de alimentação, onde restaurantes geram quantidades significativas de resíduos diariamente.
O crescente aumento da conscientização ambiental e das preocupações com o impacto negativo dos resíduos no meio ambiente, na saúde pública e na sustentabilidade, tem levado a uma necessidade urgente de adotar práticas adequadas de manejo de resíduos.
Ainda mais quando falamos em estabelecimentos que precisam atender normas sanitárias, bem como oferecer boas condições de higienização para os clientes e a sociedade no geral, o cuidado e a gestão desse setor precisam ser ainda mais expressivos.
No entanto, você sabe exatamente do que se trata a gestão de resíduos sólidos em restaurantes?
Ela pode ser definida como o conjunto de ações e estratégias adotadas para reduzir, reutilizar, reciclar e descartar de forma responsável todos os resíduos gerados durante as operações do estabelecimento.
Isso inclui não apenas os resíduos sólidos orgânicos, como restos de comida, mas também embalagens descartáveis, papel, plástico, vidro e outros materiais utilizados na preparação e no consumo de alimentos.
E aí, pronto para se aprofundar nesse tema e saber como tomar as melhores decisões dentro desse panorama? Continue a leitura.
Como a Lei determina que deve ser gestão de resíduos sólidos em restaurantes?
Mesmo que cada restaurante tenha o seu gerenciamento e cultura empresarial, a gestão de resíduos precisa ser padronizada, inclusive, existe uma legislação que determina as diretrizes para esse segmento, a Lei 12.305/10.
Chamada de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), ela estabelece princípios para o manejo adequado dos resíduos sólidos, com o objetivo de promover a redução do impacto ambiental, a promoção da sustentabilidade e o incentivo à economia circular.
No contexto da gestão de resíduos sólidos em restaurantes, a Lei 12.305/10 estabelece algumas diretrizes importantes, como:
Responsabilidade compartilhada: os restaurantes, como geradores de resíduos sólidos, têm a responsabilidade de realizar a gestão adequada desde a geração até a destinação final do lixo.
Não geração, redução, reutilização e reciclagem: os restaurantes devem priorizar a não geração de resíduos, buscando evitar o desperdício de alimentos e embalagens. Além disso, é fundamental adotar medidas para a redução da quantidade de resíduos gerados.
Logística reversa: a lei estabelece a obrigação dos estabelecimentos em participar de sistemas de logística reversa, que são mecanismos que garantem o retorno dos resíduos para os fabricantes ou outros agentes responsáveis por sua destinação final correta.
Educação ambiental: os estabelecimentos têm o papel de promover a educação ambiental para colaboradores e clientes, conscientizando sobre a importância da gestão adequada de resíduos e descarte correto.
Principais resíduos gerados em restaurantes
Agora que você sabe mais sobre o que é a gestão de resíduos e o que a lei diz sobre eles, é hora de conhecer quais são os tipos de lixo mais produzidos dentro da realidade de um restaurante.
Entre os principais, podemos citar os resíduos orgânicos, que envolvem desde os restos de comidas, como cascas, sementes e restos de preparo, recipientes de armazenamento, como sacos que embalam carnes, resíduos recicláveis no geral, papéis e panos, e até mesmo óleo.
Perceba que cada um desses descartes precisa ser feito corretamente, já que são totalmente diferentes e precisam de tratamentos de acordo com as suas características.
Maneiras de realizar a gestão de resíduos sólidos em restaurantes
Veja a seguir alguns caminhos de fazer uma gestão eficiente dentro do seu estabelecimento:
Desenvolva a gestão de estoque e evite materiais descartáveis
É fundamental ter controle do estoque, bem como dos itens que tem mais saída e os que tendem a ficar mais tempo parados.
Atente-se ao prazo de validade e estocagem de cada produto, para não ter avarias e nem perder itens simplesmente por falta de atenção.
Depois, é hora de focar em usar produtos com maior tempo útil de vida, evitando materiais descartáveis.
Separe os resíduos adequadamente
Essa etapa é fundamental para uma boa gestão de resíduos. Além de separar os orgânicos dos secos e recicláveis, também pense no óleo, materiais têxteis e quaisquer outros itens que precisam de descarte diferente.
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