O que são e quais os tipos dos resíduos sólidos?
Se você tem algum tipo de comércio, já deve ter ouvido falar sobre a importância da gestão dos resíduos.
Atualmente, existem várias legislações que controlam a geração e destinação desses materiais.
Mas, para que o descarte seja feito de maneira correta, é necessário entender o que são os resíduos sólidos, quais são os tipos e qual a importância do descarte correto.
Se você quer saber mais sobre esse assunto, continue lendo!
O que são resíduos sólidos?
Os resíduos sólidos são, de forma bem simples, tudo que é comumente chamado de lixo.
Antigamente, era considerado como resíduo sólido todo o tipo de matéria que era descartada pelo homem ou pela natureza.
Atualmente, a Política Nacional de Resíduos Sólidos define esse lixo como todo material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade.
Ou seja, os resíduos são gerados após a produção, utilização ou transformação de materiais, sejam eles orgânicos, plásticos, eletrônicos, entre outros.
A geração dos resíduos sólidos ocorre, principalmente, em grandes centros urbanos, sendo originados em empresas, comércios, escolas, indústrias e até mesmo em residências.
Tipos de resíduos sólidos
Devemos fazer a separação dos tipos de resíduos de acordo ABNT NBR 10004/04 e a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os resíduos sólidos devem ser classificados pela origem da geração do lixo e em relação aos riscos potenciais de contaminação ao meio ambiente, ou seja, a sua periculosidade.
A periculosidade, por sua vez, é separada entre:
- Perigosos – Classe I;
- Não Perigosos – Classe II;
- Não inertes – Classe II A;
- Inertes – Classe II B.
Os resíduos sólidos considerados perigosos são aqueles que apresentam inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.
Podemos citar como exemplo de resíduos sólidos perigosos: latas de tinta, óleos minerais e lubrificantes, serragem contaminadas com óleo, graxas ou produtos químicos, borra de chumbo, filtro de ar, pastilhas de freio, filtros de óleo, papéis e plásticos contaminados com graxa/óleo e varreduras.
Já os resíduos sólidos não perigosos são separados entre não inertes e inertes.
Para um resíduo ser considerado inerte, ele deve, quando amostrado e submetido ao contato com água destilada ou deionizada à temperatura ambiente, não ter nenhum dos seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água.
Podemos citar como exemplo de resíduos inertes: entulhos de obras, pedras, areia, sucatas de ferro, madeiras não contaminadas, isopor, borrachas, sucata de ferro e aço e vidros.
Já para o resíduo sólido ser considerado como não inerte, ele não pode ter nenhuma das características dos resíduos perigosos e nem dos inertes, podendo ter propriedades como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
Podemos citar como exemplo materiais orgânicos, limalha de ferro, plásticos, fibras de vidros, gesso e lixas.
Qual a importância do descarte correto dos resíduos?
Conseguimos visualizar, de acordo com a separação do tipo por periculosidade ao meio ambiente, que certos resíduos devem ser descartados com mais cuidado do que outros.
Por essa razão, o descarte correto do lixo é essencial para que os resíduos sólidos considerados perigosos cheguem ao seu destino ideal, evitando a poluição do meio-ambiente e o contato direto com pessoas, como catadores e profissionais da limpeza urbana.
Apenas uma empresa especializada em gestão de resíduos pode fazer a separação e a destinação correta do lixo, além de ser previsto em lei, é ela que assegura um descarte correto dos resíduos.
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